8.10.06

Automatizar para a redação pensar

Adrian Holovaty é jornalista e amplo conhecedor de bancos de dados na web. Desenvolveu projetos interessantes para o LawrenceJournal, como um guia de programação cultural que permite ampla interação dos leitores (com envio de críticas e geração de ratings de qualidade) e buscas por vários tipos de filtros (tags). Na conferência da ONA, Holovaty participou de painel em que defendeu enfaticamente a criação de mais e mais serviços para o leitor a partir de bancos de dados. Mas com uma absoluta exigência: que esses serviços sejam pensados de forma que sua atualização seja automática. Isso mesmo, sem bracinhos humanos envolvidos no processo.

- Os jornalistas precisam estar livres para apurar, editar, fazer vídeos e projetos especiais. Essa inteligência não pode ser usada para um trabalho mecânico. O investimento deve ser apenas para a criação do projeto e o que se gasta depois é apenas com suporte técnico – explicou Holovaty, hoje editor de inovação do WashingtonPost.com.
Como exemplo, ele lembra dois de seus cases de sucesso: Chicago Crime e o US Congresso Votes, ambos desenvolvidos de forma que sua atualização seja casada com a entrada de dados no registro de ocorrências da polícia de Chicago (caso do ChicagoCrime.org) e com a votação eletrônica dos projetos pelo Congresso americano (caso do US), o que faz com que sua atualização seja automática. Bingo!

1 Comments:

Anonymous Anônimo said...

A falta de tempo para pensar no que fazemos é uma grande angústia... Todos os que trabalham na web têm que conviver com esse drama, principalmente se estão em empresas com baixo investimento em pessoal...

19:38  

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